Desvendando o Mundo dos Investimentos: 6 Dicas Práticas para Iniciar sua Jornada!

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O cenário econômico brasileiro fechou 2023 com dados otimistas. A inflação acumulada em 12 meses se mostrou a menor em quase 3 anos e o desemprego também diminuiu: caiu para 8%.

Mesmo assim, o endividamento ainda alcança cerca de 76,6% dos lares, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Por mais que os hábitos de guardar dinheiro e apostar nos investimentos estejam se popularizando, ainda tem muita gente que não sabe por onde começar.

Investir parece ser mais complicado do que é, mas como em toda jornada, o primeiro passo é o mais difícil. Nesse artigo você vai descobrir os melhores investimentos para iniciantes, além de 6 dicas valiosas de como começar a aplicar!

Por que começar a investir?

Começar a investir é uma decisão inteligente para quem busca construir ou aumentar seu patrimônio. Com a economia aquecida, a tendência é que os juros diminuam, por isso esse é um ótimo momento para colocar o seu dinheiro para trabalhar.

Além disso, quanto antes você começar, melhor é para aproveitar o poder dos juros compostos, que aumentam seus rendimentos ao longo do tempo. Mesmo com pequenas quantias, a consistência nos investimentos pode levar a grandes retornos no futuro.

Munido de conhecimento, o mercado se torna propício para iniciantes, com projeções otimistas de melhora na economia e aquecimento nas aplicações. Você pode começar com investimentos pequenos e aumentar gradualmente os aportes à medida que ganhar confiança e experiência.

Lembre-se: investir com frequência, sabedoria e segurança é a chave para retornos melhores.

6 dicas para começar a investir do zero

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Começar a investir pode parecer desafiador, mas com as estratégias adequadas, é possível iniciar com confiança. Aqui estão 6 dicas fundamentais para quem está começando:

1 – Tenha objetivos claros

Defina seus objetivos financeiros antes de investir. Eles podem variar entre curto, médio e longo prazo, como economizar para uma viagem, garantir uma boa aposentadoria ou comprar uma casa. Ter objetivos claros ajuda a escolher os melhores investimentos e a manter o foco nas suas metas financeiras.

2 – Conheça o seu perfil de investidor

Entender seu perfil de investidor é crucial. Ele pode ser iniciante, conservador, moderado ou experiente, dependendo da sua tolerância ao risco e objetivos. Conhecer seu perfil ajuda a escolher investimentos que estejam alinhados às suas expectativas e limites de risco.

3 – Escolha um investimento para começar

Escolha um investimento inicial baseado em seu perfil e objetivos. Para iniciantes, investimentos de baixo risco, como os CDBs, podem ser ótimas escolhas. À medida que se ganha experiência, comece a explorar opções mais diversificadas.

4 – Monitore o mercado

Fique atento às tendências do mercado e notícias sobre a economia do Brasil e do mundo. Isso ajuda a entender como diferentes fatores podem impactar seus investimentos. No entanto, evite tomar decisões precipitadas baseadas em movimentos de curto prazo do mercado.

5 – Estude sobre investimentos

Investir tempo em educação financeira é essencial. Leia livros, artigos, participe de cursos e workshops sobre investimentos. Não deixe de acompanhar alguns indicadores como o Copom ou o IBGE. Quanto mais informado estiver, melhores serão suas decisões de investimento.

6 – Seja realista!

Tenha expectativas realistas sobre os retornos dos seus investimentos. Entenda que investir envolve riscos, mantenha uma abordagem equilibrada e esteja preparado para possíveis flutuações do mercado.

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Melhores investimentos para iniciantes

Para iniciantes, escolher os investimentos certos é crucial. Considere as opções que ofereçam equilíbrio entre risco e retorno, e que se encaixem no seu perfil de investidor. Aqui estão algumas opções populares para iniciantes:

CDB

Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma escolha segura e confiável para iniciantes. Os bancos emitem estes títulos para financiar suas atividades, e em troca, pagam juros ao investidor. Na prática, investir em CDB significa emprestar dinheiro ao banco. A rentabilidade do CDB pode ser atrelada a diferentes índices, como o CDI. 

São investimentos protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que restitui os valores investidos ao credor caso a instituição financeira enfrente problemas ou venha à falência. Essa garantia torna o CDB uma ótima possibilidade para quem está começando. Os tipos mais comuns de CDB são:

  • Prefixado: a taxa de juros é estabelecida no momento da aplicação e você já sabe o valor que vai receber no vencimento;
  • Pós-fixado: nessa modalidade você só vai saber a rentabilidade no vencimento ou no resgate, já que a taxa de juros depende de um indicador de mercado, como o CDI, por exemplo;
  • Híbrido ou atrelado à inflação: no CDB híbrido o investidor recebe uma taxa fixa de juros e mais uma remuneração que varia de acordo com algum dos índices de inflação, como o IPCA.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do governo que permite comprar títulos públicos federais. Na prática, o investidor que adquire títulos do Tesouro está emprestando dinheiro ao Governo. É uma preferência popular devido à sua segurança e acessibilidade, com o único risco sendo a marcação a mercado.

Os títulos do Tesouro Direto são ideais para quem busca diversificação e menores riscos. Eles são úteis para objetivos de curto, médio e longo prazo, dependendo do tipo de título escolhido. Os principais tipos de aplicação no Tesouro são:

  • Tesouro Selic: títulos pós-fixados cuja rentabilidade está associada à Taxa Selic. É o investimento ideal para quem quer começar a investir no Tesouro Direto;
  • Prefixados: assim como no CDB, os prefixados do Tesouro têm uma taxa de juros fixa, ou seja, você já sabe quanto vai receber no vencimento na hora que faz o investimento;
  • Tesouro IPCA: aqui a rentabilidade segue a inflação e é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Na prática, esses títulos oferecem rendimentos igual à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros;
  • Tesouro EducA+: lançado recentemente pelo Governo Federal, o EducA+ tem foco em investimentos de longo prazo. O objetivo é incentivar as famílias a investirem para gerar uma poupança que financie os estudos de nível superior dos filhos;
  • Tesouro RendA+: foi desenvolvido para planejar uma aposentadoria complementar. No RendA+ o resgate é feito necessariamente em 240 parcelas – ou 20 anos.

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento são uma forma de investir coletivamente em uma variedade de ativos. Um gestor profissional administra os fundos e toma decisões de investimento. Esta é uma boa opção para quem prefere não escolher investimentos individuais. Os fundos podem se concentrar em diferentes tipos de ativos, como:

  • Fundos de renda fixa: envolvem qualquer título de renda fixa, como o próprio Tesouro Direto e os CDBs, mas também LCI, LCA, debêntures, entre outros;
  • Fundos de ações: esses fundos têm como foco as ações de empresas na bolsa de valores;
  • Fundos imobiliários: nesse caso o objeto de investimento são imóveis físicos ou títulos relacionados ao setor imobiliário;
  • Fundos multimercado: aqui os ativos podem variar bastante, como renda fixa, ações, câmbio, etc;
  • Fundos cambiais: investem em moedas estrangeiras ou em ativos associados a elas;
  • Fundos de previdência: investem em planos de previdência privada;
  • Fundos de índice (ETFs): os ETFs focam em carteiras que replicam índices de mercado, como Ibovespa, IBX, entre outros.
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LCI e LCA

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos por bancos para financiar o setor imobiliário e agrícola, respectivamente.

São isentas de imposto de renda para pessoas físicas, o que as torna atraentes para investidores iniciantes. A segurança desses títulos é similar à dos CDBs, sendo também protegidos pelo FGC.

Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para financiar seus projetos. Oferecem uma forma de investir no crescimento de empresas sem precisar comprar ações.

As debêntures são um pouco mais arriscadas que os títulos de renda fixa emitidos por bancos, mas podem oferecer retornos mais altos. Debêntures não são cobertas pelo FGC, portanto, é importante avaliar a solidez da empresa emissora.

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